Quem sou eu

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Eu sou de outubro, formada em jornalismo, mas me apaixonei mesmo pelas imagens. Causa MOR a que dedico meus dias. A verdade é que eu vejo o mundo enquadrado, mas tem hora que as palavras querem gritar. Acho que esse pode ser, quem sabe, um meio prático para expressar essas palavras gritantes. É um lugarzinho pra gente falar do mundo e do prumo que as coisas estão tomando. Eu sei que não é fácil. Nunca é! Mas vamos dividir a agonia desse agitado cotidiano.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O que não foi dito.


                  "Um dia a verdade sempre vem à tona e nunca é tarde demais para recomeçar."


 Outro dia uma senhora que estava na luta contra um câncer, disse que na hora em que pegou o resultado dos exames, ao invés de se perguntar: “por que eu? Ela se perguntou: Por que NÃO eu?” Aquilo foi forte, foi gigante, foi bonito. Aquilo me fez pensar melhor em tudo. Em tudo mesmo!
Hoje eu perdi alguém que amo – como tantos que já perdi e outros tantos que me preparo para uma possível perda futura-
Quem partiu não foi o amor, o carinho, a amizade, o parente, o afeto, porque nada disso se vai com a morte. Também não estou triste com a morte, mas com a vida. Com a chance de telefonar que perdi, de ouvir e dizer. Com a visita que ficou adiada, a fotografia da formatura que não postei nos correios, o chocolate enfrente a TV na hora da novela. Os carinhos todos e as coisas que faltaram dizer. Isso eu garanto: Ta doendo à beça. Ta doendo e não é pouco.
Sinto-me baqueada pelas curvas que surgem de surpresa na vida da gente. To boba de ver como a gente vive mal, como deixa sempre pra amanhã o que pode e deve ser feito agora, porque amanhã pode ser tarde demais. E foi!

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