Quinta-feira a gente resolveu brincar de gênio e foi bom à beça. Como se faz nas historinhas infantis (mas sem esfregar a lâmpada), pontualmente, às 20h ele apareceu –o gênio- Mas a brincadeira era diferente, ninguém podia fazer pedido.
Você deve tá pensando: “Que brincadeira mais sem graça. Gênio que não atende pedido não é gênio.” (você tá por fora do mundo moderno. Os tempos são outros, meu fêlho). E se não der direito a três desejos, pronto... devolve o cara pra lâmpada. O mundo globalizado exige tanta pressa que até desejo pra ser realizado tem que ser em 30, 60 e 90 –segundos-.
Ah, as modernidades e suas afetações! Vamo que vamo...
Antes de começar a nossa brincadeira, vamos deixar uma coisa bem clara: Quem faz mágica é Mister M. quem te ensina as coisas é gênio. E quinta a gente aprendeu.
Ele ensinou pra mim e pra uma multidão –que foi esperta e ficou acordada- que o maior e melhor investimento da vida é acrescentar valores ao que você é. Que são as miúdas coisas que se transformam em monstruosas construções (palpáveis ou não). Mas é preciso pra isso a alegria de um negro gato, a sabedoria de um mini chinês e a determinação e disciplina de um Dr.
A essa altura você já deve está se perguntando de que hospital eu fugi (mas eu tive alta, acredite!)
Já misturei gênio com gato, adicionei Dr. e fui buscar um chinês, lá do outro lado do mundo. Meu Deus! É que até eu às vezes me perco em meio às modernices. Mas não poderia deixar de citar esses três (também gênios), dos bons, sabe como é? E eles não podiam ficar de fora da brincadeira.
Vocês continuam sem entender, eu sei, mas deixa eu tentar ajudar (você leitor e eu, autora)... O gênio de antigamente aparecia e você dizia: eu quero um carro; quero ter paz e por fim um amor. A coisa agora é tão comercial que olha só como funciona: quer um carro? Vai trabalhar. Quer ter paz? Dedica umas horinhas na direção de Deus. Quer um grande amor? Começa a construir meu amigo, porque tudo nessa vida é investimento e construção. E por falar nisso, essa foi a grande lição da noite.
E o gênio – que não emergiu da lâmpada- terminou a brincadeira sem entrar no cheque especial, nem ficar no vermelho, porque não precisou fazer surgir o carro, a roupa, as jóias, mas mostrou o caminho da mina de ouro.


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