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Eu sou de outubro, formada em jornalismo, mas me apaixonei mesmo pelas imagens. Causa MOR a que dedico meus dias. A verdade é que eu vejo o mundo enquadrado, mas tem hora que as palavras querem gritar. Acho que esse pode ser, quem sabe, um meio prático para expressar essas palavras gritantes. É um lugarzinho pra gente falar do mundo e do prumo que as coisas estão tomando. Eu sei que não é fácil. Nunca é! Mas vamos dividir a agonia desse agitado cotidiano.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Brincadeira de Gênio




 Quinta-feira a gente resolveu brincar de gênio e foi bom à beça. Como se faz nas historinhas infantis (mas sem esfregar a lâmpada), pontualmente, às 20h ele apareceu –o gênio- Mas a brincadeira era diferente, ninguém podia fazer pedido.

Você deve tá pensando: “Que brincadeira mais sem graça. Gênio que não atende pedido não é gênio.” (você tá por fora do mundo moderno. Os tempos são outros, meu fêlho). E se não der direito a três desejos, pronto... devolve o cara pra lâmpada. O mundo globalizado exige tanta pressa que até desejo pra ser realizado tem que ser em 30, 60 e 90 –segundos-.

Ah, as modernidades e suas afetações! Vamo que vamo...

Antes de começar a nossa brincadeira, vamos deixar uma coisa bem clara: Quem faz mágica é Mister M. quem te ensina as coisas é gênio. E quinta a gente aprendeu.

Ele ensinou pra mim e pra uma multidão –que foi esperta e ficou acordada- que o maior e melhor investimento da vida é acrescentar valores ao que você é. Que são as miúdas coisas que se transformam em monstruosas construções (palpáveis ou não). Mas é preciso pra isso a alegria de um negro gato, a sabedoria de um mini chinês e a determinação e disciplina de um Dr. 

A essa altura você já deve está se perguntando de que hospital eu fugi (mas eu tive alta, acredite!)

Já misturei gênio com gato, adicionei Dr. e fui buscar um chinês, lá do outro lado do mundo. Meu Deus! É que até eu às vezes me perco em meio às modernices. Mas não poderia deixar de citar esses três (também gênios), dos bons, sabe como é? E eles não podiam ficar de fora da brincadeira.

Vocês continuam sem entender, eu sei, mas deixa eu tentar ajudar (você leitor e eu, autora)... O gênio de antigamente aparecia e você dizia: eu quero um carro; quero ter paz e por fim um amor. A coisa agora é tão comercial que olha só como funciona: quer um carro? Vai trabalhar. Quer ter paz? Dedica umas horinhas na direção de Deus. Quer um grande amor? Começa a construir meu amigo, porque tudo nessa vida é investimento e construção. E por falar nisso, essa foi a grande lição da noite.

E o gênio – que não emergiu da lâmpada- terminou a brincadeira sem entrar no cheque especial, nem ficar no vermelho, porque não precisou fazer surgir o carro, a roupa, as jóias, mas mostrou o caminho da mina de ouro.



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