Eu não escrevo sobre homens especificamente. Meu atrevimento nunca chegou a tanto. Na verdade, pouco entendo sobre suas ações e reações. Vai ver porque eles são como nós: complexos e dotados de um desassossego frenético e constante, mas como diria um amigo meu: “faz parte. Vem no pacote”.
Como boa fotógrafa resolvi então enquadrar e focar. Quero falar de um comportamento masculino que vem chamando (pelo menos a minha) atenção.
Como toda regra há uma exceção, me atrevo a falar aqui um pouco sobre aqueles homens mais velhos, porém menos resolvidos. Eu sei que parece impossível de responder, e as concurseiras devem ta pensando: é mais fácil acertar uma questão de raciocínio lógico do que entender os homens. Então vamos seguir o conselho do velho Zeca (Baleiro): “Calma alma minha, calminha, você tem muito que aprender.”
Voltando...
Constatação MOR: Aquela ideia de homem Orfeu, esqueça. Ela ficou lá no monólogo e só combina quando é narrada por Bethânia. Aquela charla antiga? Eu sugiro que você volte as questões de raciocínio lógico, uma hora você vai chegar a alguma conclusão. Pelo menos é o mais provável.
Minha avó até hoje diz: “Já não se faz mais homem como antigamente” e eu digo a ela: “Já não se faz mais nem muito homem, que dirá como antigamente.” Mas isso é um detalhe que faz parte dos tempos modernos (e antigos), a coisa agora só ta “legal”.
A gente sempre acha que depois dos 30 eles vão ser mais parceiros, mais próximos, mais adultos, mais Orfeus. Engano! Muitos compõem a sua vida com a trilha sonora de Fábio Jr. “Nem por você nem por ninguém eu me desfaço dos meus plano, quero saber bem mais que os meus 20 e poucos anos”. Que pena! Só entendem dos 20 e poucos, porque bem mais que isso é negócio incompatível.
Ah, se baladas, sexo sem compromisso e ser ‘garanhão’ fossem sinônimo de qualidade de vida e felicidade a gente teria menos depressão, menos usuários de droga, menos suicídio e mais felicidade. Mas me refiro a felicidade de verdade e não essa fantasiosa, exposta no facebook, Orkut e coisas do tipo.
Desculpa ai o desabafo, é que to perto dos 28, ai a gente fica assim mesmo, mais sensível, mais bobona... sei lá!
A gente já entende que nada paga o sorriso dos filhotes, a amizade e o amor renovado por velhos parceiros. Aquele que te segue te apóia e constrói junto contigo a alegria de viver. A gente já entende o que é amor de verdade e até entender isso é privilégio de poucos e isso exclui os fracos.


Nenhum comentário:
Postar um comentário