Entrei no carro ontem e logo alguém disparou:
Vocês viram que Luiza voltou do Canadá? Como todo mundo conhece uma Luiza e eu estava no meio de amigos intimos e parentes, prontamente pensei: "E Luiza foi pro Canadá? Quando? Fazer o quê? Como éramos todos conhecidos eu achei que estava por dentro do assunto. Pior que isso, achei que se tratava de algo interessante. Mas foi um engano. Só mais um desses que a gente se depara vez por outra. Nada grave.
Na verdade, nem eles sabiam ao certo quem era Luiza. Nunca tinham trocado nenhuma palavra com a moça ou tomado um cafezinho. Mas Luiza parecia tão intima deles (dos meus) que também me senti próxima.
Desenvolvemos então uma curta conversa -porque logo logo o engano foi desfeito- a respeito da volta de Luiza do Canadá e foi ai que constatei mais uma vantagem de não ter facebook:
Eu não conhecia Luiza.
Essa Luiza que eles falavam tão intimamente não fazia parte de nem um minutinho sequer das 24h que disponho num dia.
Tudo bem que a mocinha já apreceu até no Jornal Hoje da Rede Globo, agora vai virar garota propaganda de tudo quanto é agencia de viagem, corretora de imóveis, creme dental.... sei lá! Mas ela emergiu em primeira instância na rede social mais frequentada do mundo e eu, claro, fui poupada das apresentações.
Mas que diferença faz se Luiza voltou ou não? De tudo isso, o que importa mesmo é que ontem foi um dia lindo, especial, e tudo isso sem Luiza.
É que fomos ver o show de Maria Bethânia, que fez uma única apresentação aqui em Recife, interpretando as canções de Chico Buarque - que por sinal todo mundo foi, menos Luiza, porque me parece (não sei bem) que ela estava no Canadá ou estava chegando. Não sei! Mas sinto muito por ela, que perdeu a apresentação da Diva-
E eu pensava com meus botões: Ainda bem que não conheço a moça, assim não preciso lamentar por sua ausência tão 'significante' no evento de ontem. Acho que nem eu nem Bethânaia demos falta de Luiza.
Quem sou eu
- Morisa Menezes
- Eu sou de outubro, formada em jornalismo, mas me apaixonei mesmo pelas imagens. Causa MOR a que dedico meus dias. A verdade é que eu vejo o mundo enquadrado, mas tem hora que as palavras querem gritar. Acho que esse pode ser, quem sabe, um meio prático para expressar essas palavras gritantes. É um lugarzinho pra gente falar do mundo e do prumo que as coisas estão tomando. Eu sei que não é fácil. Nunca é! Mas vamos dividir a agonia desse agitado cotidiano.
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