Foto: Google
Fui questionada certa vez sobre quantos anos eu gostaria de ter. Uma pergunta aparentemente fácil -pelo menos para alguns que não escondem a idade- mas tirando essa tolice de camuflar a realidade ,o tempo e suas consequências, a pergunta era mais profunda do que imaginei, porque não era só dizer a idade, mas queriam saber o motivo, a justificativa para a minha escolha. Ai foi preciso voltar para aquele túnel mais escuro, de onde larguei todas aquelas sombras.
Mas então eu respondi:
Caros, analisando-me calma e tranquilamente, percebo e concluo que gostaria de ter exatamente a idade que tenho hoje, 27 anos (na época).
Voltar aos 15 ou 20 não é garantia nenhuma de que reescreveria a história diferente. Possivelmente, cometeria os mesmos erros por falta de maturidade. E por falar em erros, devo confessar que foi graças a eles que sofri, aprendi, amadureci e cresci.
Esse amadurecimento é fruto de dolorosos momentos de afetação que acumulei com meus sucessivos enganos pela vida afora.
Cada falha cometida adicionava em minha vida uma emoção indesejada e isso fatalmente trouxe a mudança.
Aprendi com cada um desses enganos e hoje, quando por algum momento desvio meus pensamentos do prumo certo, rapidamente recordo meus mal feitos e lembro também das dolorosas consequências que vem de brinde, no pacote dos erros.
Hoje, aos 28, tenho cá dentro de mim um desejo constante de crescer. Se faz urgente a necessidade de combater aquelas falhas, não mais alimentando meu enjoado espírito questionador, ainda tão inferior.
E é isso!
Quem sou eu
- Morisa Menezes
- Eu sou de outubro, formada em jornalismo, mas me apaixonei mesmo pelas imagens. Causa MOR a que dedico meus dias. A verdade é que eu vejo o mundo enquadrado, mas tem hora que as palavras querem gritar. Acho que esse pode ser, quem sabe, um meio prático para expressar essas palavras gritantes. É um lugarzinho pra gente falar do mundo e do prumo que as coisas estão tomando. Eu sei que não é fácil. Nunca é! Mas vamos dividir a agonia desse agitado cotidiano.
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