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Eu sou de outubro, formada em jornalismo, mas me apaixonei mesmo pelas imagens. Causa MOR a que dedico meus dias. A verdade é que eu vejo o mundo enquadrado, mas tem hora que as palavras querem gritar. Acho que esse pode ser, quem sabe, um meio prático para expressar essas palavras gritantes. É um lugarzinho pra gente falar do mundo e do prumo que as coisas estão tomando. Eu sei que não é fácil. Nunca é! Mas vamos dividir a agonia desse agitado cotidiano.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Quando a falta de bom senso nos banha nas águas do equívoco.


                                                                                                  Foto: Google

Já escrevi certa vez o que penso do facebook e quais minhas preferências, é desnecessário repetir. Mas ontem almoçando com minha irmã no shopping, ela comentou a respeito de uma postagem que viu na rede mais freqüentada, onde uma mãe (não sei se por mau gosto ou para chocar), resolveu castigar seu filho antes mesmo que ele tivesse tempo de trelar. 


A pequena criatura, desde então carrega, pelo resto da vida o nome de Facebookson. Vou repetir, caso você tenha insuficiência de convergência (como eu) e esteja achando que leu errado. O recém chegado, mais novo integrante a povoar o mundo moderno chama-se Facebookson.

Como sempre tem um engraçadinho de plantão, logo surgiu à nova postagem: “Ainda bem que é menino, porque se fosse menina seria Faceboquete.” Na hora a gente até rir, em seguida lamenta. Eu, claro, não perdi a chance de mostrar meus dentes. 


Gosto do simples, do comum (muito embora Morisa não seja um nome tão comum assim). Nunca aprovei filhos com nome de seus pais. É sempre um problema na hora que toca o telefone de casa, quando estamos juntos e vão nos apresentar. Filho acaba virando Júnior e a filha, fulana de tal... filha. Dessa eu escapei por pouco. ‘Filha’ sou só da minha mãe.
 
O indivíduo “perde” um pouco a sua individualidade e eu falo com conhecimento de causa.

 
Infelizmente em 1983 não existia o twitter, certamente eu teria mandado um sugerindo –implorando- aos meus pais algum nome para minha existência. Mas eu sou da época de Xuxa e naquele tempo se brincava de barra bandeira e queimado. Eita tempo bom!

Mas quando eu penso que nada mais vai me chocar, quando eu penso que ser Morisa Menezes, Filha de Morisa Brasileiro de Menezes  é, às vezes, constrangedor, nem quero pensar o que vai ser dos dias de Facebookson na escola, na hora da chamada, no recreio, na hora de ser apresentado em uma entrevista de emprego ou se apresentar a uma candidata a namorada. 

É, o jeito é torcer para que ele seja um nerd. Assim quem sabe ele se salva. Outra opção –que pode até gerar uma revolta no rapaz- é surgir outra rede social e ele ser apelidado de ultrapassado, porque elas (as redes) surgem com uma velocidade tamanha que quando a gente ta aprendendo a usar as ferramentas de uma, alguém te envia um convite para participar de outra, sendo a novata  mais legal, mais interativa, mais moderna, mais eficiente. 

É a tecnologia a favor do homem, L.I.T.E.R.A.L.M.E.N.T.E!

A você, pequeno Face, meus votos para que você além de bem resolvido emocionalmente seja também bem humorado.

Tenha calma Facebookson, qualquer poço mais escuro disque (xx) 98569874152....... eu posso pelo menos te ouvir.





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