Eu sou de outubro, formada em jornalismo, mas me apaixonei mesmo pelas imagens. Causa MOR a que dedico meus dias.
A verdade é que eu vejo o mundo enquadrado, mas tem hora que as palavras querem gritar.
Acho que esse pode ser, quem sabe, um meio prático para expressar essas palavras gritantes. É um lugarzinho pra gente falar do mundo e do prumo que as coisas estão tomando.
Eu sei que não é fácil. Nunca é! Mas vamos dividir a agonia desse
agitado cotidiano.
Chico resolve conferir o que dizem dele na internet e o resultado foi esse monte de riso leve, de quem já viveu e sabe viver. Chique é ser inteligente. Chique é SER Chico.
Carinhosamente o apelidei de Dr. HDR e nem sei se ele gosta. Nunca me preocupei em perguntar, mas se ele me apelidou me sinto no direito de também criar seu pseudônimo.
Ele andou visitando os meus escritos e depois me disse: “Eu às vezes esqueço que você antes de ser fotógrafa é uma jornalista.” Sem problema, até eu às vezes esqueço isso. É que o amor pelas imagens quase sempre sufoca um pouco as palavras.
Ele é Administrador e eu Jornalista. Eu recifense e ele paulistano. Ele brinca de fotografar e abusa da sua arte. Eu voltei a ser aluna (dele) e meu único problema é ser perfeccionista demais, ele completa. Seu único problema: ser o melhor naquilo que faz. Ele usa HDR e eu nem sabia o que era isso (aprendi com ele) e entre uma aula e outra a gente fala bobagem, faz graça da desgraça e aproveita, para em pleno superficial e agitado cotidiano dar alguns risos leves.
Ele vai ao Ibirapuera, bebe água de côco, se inspira (sei lá em que) e o resultado só vocês vendo, que maravilha. Aquelas obras valem ouro. Enquanto eu piso a areia da praia de Boa Viagem e caço uma belezura. Meu único medo é clicar um tubarão, mas isso não é culpa da natureza, é de Suape mesmo.
E a vida é assim, as técnicas dão espaço a encontros, que por sua vez, criam laços de carinho, afeto e amizade. O amor pelas imagens, pelas coisas do mundo abrilhanta as nossas vidas e sempre que é possível a gente compartilha nossa arte e quando há tempo, falamos dos desassossegos da vida.
Meu carinho e homenagem a ele (o Dr. HDR), que me ensina a arte de criar um mundo diferente e encantador